Filipenses 2.8 “ele foi humilde e obedeceu a Deus até à morte e morte de cruz”.
É muito comum encontrarmos pessoas que se acham “donas da verdade”. Pavoneiam-se tanto que só elas sabem tudo e não aceitam opinião diferente. Situam-se na mais alta posição do universo. Mas houve um dia que alguém extremamente rico e cheio de poder, deixou o seu suntuoso palácio para vir nascer numa estrebaria. Nasceu pobre, filho de pais humildes para se tornar o Senhor do Universo.
Ele abriu mão de tudo. Jesus Cristo se autoesvaziou com relação ao seu poder divino, vindo assumir plenamente a natureza e precariedade da condição humana. Jesus viveu sem nenhum privilégio e correu todos os riscos dos mortais, participando da história e cultura de um povo dominado por um violento império (Lucas 2.1,4,7). O criador passa pelo processo da criatura, nascendo de mulher e assumindo carne mortal, como um de nós (João 1.14).
E Jesus tornou-se servo e obediente ao Pai. “Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Filipenses 2.9). É Dele o nome acima de todos. O problema é que por vezes, nós queremos ver nossos nomes acima dos demais. Isso acontece tanto na igreja como na sociedade. Queremos ser destacados pelos nossos feitos. Queremos glória!
Entretanto onde o Sol da Justiça brilha, não há espaço para “estrelas”. Jesus é o centro e não nós. Sejamos humildes de coração e de atitudes, dando a honra a quem ela pertence de direito. Certa vez João Batista disse: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3.30). As pessoas precisam ver Cristo em nós, ainda que o nosso “eu” fique no anonimato. No Antigo Testamento, quando Moisés terminava de falar com Deus, ele colocava um véu no rosto para que o povo não visse a glória do Senhor que estava manifesta nele, e com isso pudesse atrair os olhos das pessoas para si mesmo. “eles viam que o seu rosto resplandecia. Então, de novo Moisés cobria o rosto com o véu até entrar de novo para falar com o Senhor” (Êxodo 34.35).
O Espírito Santo sempre glorifica a Jesus. Portanto, um discípulo cheio do Espírito Santo sempre glorifica a Jesus em tudo. Não podemos nunca querer ser o centro do universo, muito menos nos autoglorificar. Ainda que alcancemos altas posições e riquezas nosso coração deve permanecer humilde e cheio de amor. Vamos viver com Ele. Partilhar com Ele.
Seu amor é infinito e nos redime do pecado. Com Ele somos livres e ainda nos permite caminhar pelas nuvens e irmos ao seu encontro brancos como a neve. Jesus já nos mostrou o caminho e seguiu deixando a trilha marcada para que pudéssemos voltar para casa.
Graça e paz!
Antonia Vieira de Lima Oliveira
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